quinta-feira, 30 de junho de 2016

Introdução a Quimica




INTRODUÇÃO A QUÍMICA

MATÉRIA, CORPO E OBJETO.

O que é matéria?
O que é corpo?
O que é objeto?

Matéria é tudo aquilo que tem massa e ocupa um lugar no espaço. A matéria pode ter dimensões limitadas, neste caso, essa porção limitada será chamada de corpo. Se o corpo possui finalidade específica, teremos então um objeto.

Exemplos:
• São matérias: A madeira, o vidro e o ferro. 

A madeira










O vidro 

O ferro 


•São corpos: Um pedaço de madeira, uma barra de vidro, uma barra de ferro .

Pedaços de madeira

Barras de vidros


 Barras de ferros.













•São objetos: Uma mesa de madeira, um centro de vidro, uma porta de ferro .

Uma mesa

Centro de vidro

Porta de ferro




De que é formada a matéria?

Toda matéria é constituída por pequenas partículas denominadas de átomos.

O que é um átomo?

Como vimos anteriormente o átomo é a partícula fundamental da constituição da matéria. Esse termo, “átomo” foi criado pelo filósofo grego Demócrito, que acreditava que toda a matéria era constituída de partes menores e indivisíveis.
Podemos dizer que o átomo é uma partícula capaz de identificar um elemento químico e participar de uma reação química.
O avanço dos estudos sobre o átomo aconteceu com o cientista inglês John Dalton.

Modelos Atômicos.

No desenrolar da história, diversos cientistas, como: Demócrito, Dalton, Thomson, Rutherford e Bohr,  tentaram definir o átomo quanto a sua forma, dando origem a diversas teorias sobre sua constituição física. Surgiram, então, os modelos atômicos.

O que são Modelos atômicos?

 Os cientistas, com o passar do tempo, criaram modelos atômicos, ou seja, imagens que servem para explicar a constituição, a propriedades e comportamento dos átomos. Esses modelos explicam o que diz a teoria, mas isso não quer dizer que fisicamente o átomo seja igual ao seu modelo.

Evolução dos modelos atômicos.

Modelo de Dalton




O átomo para Dalton era uma partículas esférica, indivisível, indestrutível e intransformável. Para ele os átomos de um mesmo elemento químico são iguais quanto à massa, e o tamanho, e átomos de elementos químicos diferentes são diferentes entre si.







Modelo de Thomson




Com o avanço das pesquisas o modelo de Dalton ficou obsoleto e Thomson criou um novo modelo.  O átomo de Thomson era uma esfera, mas com  carga elétrica positiva e negativa. Essa  esfera era homogênea, não maciça, de cargas positivas (os prótons) na qual estariam incrustadas algumas cargas negativas (os elétrons), garantindo assim a neutralidade do átomo





Modelo de Rutherford-Bohr





Rutherford ao bombardear partículas alfa sobre uma lâmina de ouro percebeu que a maioria atravessava a lâmina. Enquanto que uma menor parte sofria pequeno desvio, e uma parte ínfima sofria grande desvio contrário à trajetória.

A partir desse experimento, foi possível perceber que os átomos não eram maciços como se pensava, mas dotados de grande espaço vazio. 
A região do átomo em que as partículas alfa sofriam desvio ou voltavam foi denominada de NÚCLEO, onde estaria concentrada a massa do átomo, e outra região, que envolve o núcleo foi chamada de ELETROSFERA.
        

Hoje sabemos que as partículas, fundamentais, que constituem os átomos são:

PRÓTONS, NÊUTRONS E ELÉTRONS.


 No núcleo do átomo estão os prótons e os nêutrons; enquanto que na eletrosfera estão os elétrons.

Alguns anos após Rutherford expostos o seu modelo atômico, Niels Bohr o aperfeiçoou.

 A teoria de Bohr pode ser fundamentada em três postulados: 

1) Os elétrons descrevem, ao redor do núcleo, órbitas circulares com energia fixa e determinada. Sendo denominadas órbitas estacionárias;

2) Durante o movimento nas órbitas estacionárias, os elétrons não emitem energia espontaneamente;
3) Quando um elétron recebe energia suficiente do meio externo, realiza um salto quântico: migra entre dois orbitais. E, como tende a voltar ao orbital inicial, a energia recebida é emitido na mesma quantidade para o meio. Sendo essa energia (recebida e emitida) a diferença energética entre os dois orbitais.

Apesar de bastante difundida no ensino médio, o modelo atômico de Rutherford-Bohr é, em parte, ineficiente, pois:
·         Os elétrons, na prática, não realizam trajetórias circulares ou elípticas ao redor do núcleo;
·         Não deixa claro o porquê de os elétrons não perderem energia durante seu movimento;
·         Não explica a eletrosfera de átomos que possuem muitos elétrons.

Assim, o modelo atômico ideal está sendo modificado a cada vez que se descobrem mais informações acerca da estrutura interna da matéria.

Helenilde Diniz
Profª de Química.




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